Em todo o mundo existem cerca de 140 redes de metrôs, as quais se distinguem entre si, devido às condições do terreno e as metas de cada projeto. Alguns destes sistemas estagnaram o crescimento logo após a inauguração, enquanto que outros mantiveram um crescimento regular ao longo do tempo. Atualmente, a maior rede do mundo é a do metropolitano de Xangai, com cerca de 420 km de extensão(iniciada em 1995), seguidos de perto pelos centenários metropolitano de Nova Iorque, com 418 km de extensão e pelo mais antigo metrô do mundo, o metropolitano de Londres, com 408 km de extensão. Outros sistemas de grande comprimento são, por exemplo o de Tóquio (292 km), o de Seul (286 km), o metropolitano de Moscovo(269 km), o de Madrid (226 km) e o metropolitano de Pequim com 226 km de extensão(e em rápida ampliação devendo se tornar o segundo maior do mundo nos próximos anos, somente atrás do metrô de Xangai) ou o de Paris (212 km). No Brasil, a maior rede é a do Metrô de São Paulo com (70,6 km), seguido pelo Metrô do Rio de Janeiro com (48,1 km), pelo MetrôDF em Brasília (45,5 km), pelo Metrô de Recife com (39,5 km), pelo Trensurb de Porto Alegre com (33,8 km) e pelo MetrôBH de Belo Horizonte (28,2 km). Em Portugal existem quatro sistemas, o metropolitano de Lisboa, o metropolitano do Porto, o metropolitano do Sul do Tejo que engloba a região de Almada e o metro de Mirandela.
História
A primeira linha de metropolitano foi inaugurada em 1863 em Londres. Tinha como função principal transportar o maior número de pessoas, para que, dessa forma, acabasse com os problemas de trânsito da cidade. Os comboios a vapor (trens a vapor) circulavam dentro de túneis que percorriam o subsolo da capital inglesa. Apesar da grande novidade gerada pela apresentação deste novo meio de transporte urbano, os passageiros deixaram rapidamente de o utilizar pelo mal-estar criado pelo fumo vindo da locomotiva. Porém, em 1890, as linhas passaram a ser electrificadas, facto que relançou o potencial do metropolitano. Num curto período de tempo muitas outras cidades construíram as suas redes, desenvolvendo ao mesmo tempo técnicas de construção de túneis, conforto das carruagens, entre outras.
Os sistemas de metropolitano situam-se normalmente em grandes áreas metropolitanas e transportam elevado número de pessoas. A extensão das redes de metropolitano varia muito de cidade para cidade e também das infraestruturas associadas a elas. Em cidades de maiores dimensões a rede pode até ultrapassar os limites da cidade, estendendo-se a municípios ou regiões vizinhas.
É comum estes estarem associados a outras redes de transporte tais como autocarros (ônibus), eléctricos (bondes) e/ou comboios (trens), entre muitos outros. Existem muitas estratégias para gerir os transportes de uma cidade; em muitos casos, os vários meios de transporte estão coordenados para não existir um excesso de serviços, isto é, por exemplo, haver uma linha de comboio a fazer o mesmo percurso que uma linha de metropolitano. Nessa medida, normalmente, as empresas que gerem os vários transportes públicos têm acordos que permitem uma cooperação entre si evitando o desnecessário excesso. Um bom exemplo dessa cooperação é o metropolitano de Oslo; no centro da cidade os eléctricos transportam os passageiros. Essas linhas vão juntar-se depois com várias linhas de metropolitano que levam à periferia de Oslo.
Actualmente, as carruagens são muito confortáveis e todas automatizadas; as estações são modernas e nelas decorrem exposições de arte, entre outros eventos, alheios à principal função da estação; os túneis são escavados a alta velocidade, potenciando a expansão rápida das redes de metropolitano.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Metropolitano#Defini.C3.A7.C3.A3o
Abaixo segue duas fotos,uma do Metrô em São Paulo e outra Metrô de Londres,onde foi inaugurada a primeira linha.
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